A falsa-missa e os falsos-padres da falsa-igreja
Já vimos que a Irmã Lúcia portava uma mensagem de Nossa Senhora, que deveria ter sido revelada em 1960, pois nesse ano teria se "tornado clara". Vimos também que Irmã Lúcia foi provavelmente assassinada e com certeza substituída por uma impostora que passou a negar e/ou distorcer a mensagem. Tudo o que tivemos em 1960 foram preparativos para o Concílio Vaticano II, que, como vimos, negou todos os dogmas da Igreja Católica. Vimos também que os "papas" desde 1958, ou seja, desde João XXIII, nunca foram Papas, porque a bula Cum ex Apostolatus Officio, 15 de Fevereiro de 1559, do Papa Paulo IV, anula as eleições desses hereges. Veja o índice do site, no menu ao lado, para ter acesso a todas essas informações.
Agora veremos que esses anti-papas não só defendem o Concílio Vaticano II, como instauraram, na falsa-igreja que começa em 1958, uma falsa-missa inválida e um rito de ordenação de padres que é inválido. Também veremos que os poucos padres vivos ordenados antes do falso rito ser implantado, em 1968, são quase todos idólatras por aceitarem os falsos papas e portanto a falsa santidade do anti-papa João Paulo II, e por isso não podem operar os sacramentos. Foi por esse estado de emergência que, pela intercessão de Nossa Senhora, a Igreja Católica foi transferida para o Santo Rosário. Comecemos pela missa.
1) A falsa-missa
A missa latina tradicional foi codificada pelo Papa São Pio V, em 1570. Nessa bula, ele proíbe qualquer alteração ao rito codificado:
Papa São Pio V, Quo primum tempore, 14 de Julho de 1570:“Pois bem: a fim de que todos abracem e observem em todas partes o que lhes fora transmitido pela sacrossanta Igreja Romana, Mãe e Mestra das demais Igrejas, no futuro e pela perpetuidade, proibimos que se cante ou se recite outras fórmulas que não aquelas em conformidade com o Missal editado por Nós... Assim pois, que absolutamente a nenhum homem seja lícito infringir, nem por temerária audácia opor-se a esta página de Nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição. Mas se alguém, contudo, se atrever a atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na ira de Deus onipotente e dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo”
No dia 3 de Abril de 1969, o anti-papa Paulo VI desrespeita diretamente e de forma diabólica a bula, e instaura a nova missa, ou a novus ordo. Das 12 orações do ofertório da Missa Latina Tradicional, apenas 2 permaneceram na Novus Ordo. As orações eliminadas foram exatamente as mesmas que os protestantes Martinho Lutero e Thomas Cranmer eliminaram em suas versões malditas de fé. Não é surpresa: a Novus Ordo foi promulgada com a ajuda de seis ministros protestantes:
O anti-papa Paulo VI e os ministros protestantes
O anti-papa ainda admite a Jean Guitton, amigo próximo, que sua intenção era se aproximar da missa protestante:
Jean Guitton (um amigo íntimo de Paulo VI) escreveu: "A intenção de Paulo VI em respeito à que é vulgarmente chamada de ‘Nova Missa,’ foi de reformar a liturgia católica de tal modo que essa quase coincidisse com a liturgia protestante. Houve, com Paulo VI, uma intenção ecumênica de remover, ou, pelo menos corrigir, ou pelo menos relaxar o que era ‘demasiado’ católico na Missa, num sentido tradicional. E, repito, de aproximar a Missa Católica da Missa Calvinista" (Rama Coomeraswamy, The Problems with the New Mass, Tam Books, pág. 34)
A Novus Ordo é praticamente uma destruição da missa que o Papa São Pio V PROIBIU de ser alterada. A Missa Tradicional contém 1182 orações. 760(!) foram eliminadas na Novus Ordo. Das que sobraram, mais da metade foram alteradas. O conteúdo das orações eliminadas também chama a atenção: foram eliminadas as que falam sobre a depravação do pecado, ciladas da malícia, grave ofensa no pecado, caminho da perdição, terror diante da fúria de Deus, ira de Deus e seus golpes, o fardo do mal, tentações, pensamentos pervertidos, perigos para a alma, inimigos da alma e do corpo, a hora da morte, perda do céu, morte eterna no inferno, castigo eterno, penas do fogo do inferno, o desapego ao mundo, orações aos mortos, verdadeira fé, a existência da heresia, méritos dos santos, milagres, e referências à Igreja militante. Como vimos no documento sobre o Concílio Vaticano II e das heresias dos anti-papas, a intenção era tornar a missa um culto ao homem. Todos os sinais de reverência pelo Sangue e Corpo de Cristo foram abolidos também.
Na Missa Tradicional, o vaso sagrado e a hóstia deveriam ser tocados apenas pelas mãos ungidas do sacerdote. Na nova missa, podem ser tocados por todos (a hóstia, inclusive, é dada na mão dos fiéis). Na Igreja Católica, o altar precisa ser de pedra natural.
Quando os protestantes ingleses se separaram da Igreja no século XVI, fizeram curiosas alterações na missa: os altares foram substituídos por mesas, o latim substituído por vernáculo, imagens e ícones foram retirados, o Último Evangelho e Confiteor suprimidos. A falsa-comunhão passou a ser dada nas mãos. A missa passou a ser dita em voz alta e de frente para o público. A música tradicional substituída por música popular, e foi EXATAMENTE o que ocorreu em 1969. O livro de orações anglicano de 1549 e a Novus Ordo são praticamente IGUAIS. A verdadeira Missa é um Sacrifício de Cristo, operado ali pelo sacerdote. Nas seitas protestantes é uma "refeição" feita simbolicamente pra lembrar Cristo. Por isso no dia 23 de Novembro de 1550 o "concílio" dos anglicanos ordenou a destruição dos altares e a substituição destes por mesas, o que também ocorre na Novus Ordo.
Sobre isso fala São Roberto Belarmino:
"… quando entramos nos templos dos hereges, onde não há nada excepto uma cátedra para a pregação e uma mesa para cear, sentimo-nos a entrar num salão profano e não na casa de Deus". (Octava Controversia Generalis. Liber Ii. Controversia Quinta. Caput XXXI)
Mais similaridades:
O livro de orações anglicano de 1549 elimina da missa o salmo "Julga-me, Ó Deus", por sua referência ao altar. A Novus Ordo faz o mesmo.
O livro de orações anglicano elimina a oração que começa com "Tirai de nos os pecados", por sua referência ao Sacrifício. A Novus Ordo faz o mesmo.
O livro de orações anglicano elimina as Orações do Ofertório. Com exceção de duas, a Novus Ordo faz o mesmo.
Fica clara a intenção do anti-papa Paulo VI: instaurar uma seita protestante no lugar da missa onde se operava um verdadeiro Sacrifício do Sangue e do Corpo de Cristo, pra dar lugar a uma "refeição". E mais: na Missa Tradicional existe a oração tradicional de sexta-feira que pede a conversão dos "judeus". Essa oração não foi só suprimida mas invertida, substituída por uma oração que pede que os "judeus" cresçam em sua fidelidade ao "judaísmo" (O judaísmo acabou com a vinda de Cristo, já que os judeus eram aqueles que esperavam Nosso Senhor Jesus Cristo).
Mas o que é esse Sacrifício da Missa Tradicional? É o verdadeiro Sacrifício de Cristo ali. O Sacramento da Eucaristia é o pão e o vinho se transubstanciarem realmente no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Para o Sacramento ser válido, devem estar presentes 4 coisas: a matéria, a forma, a intenção e o ministro.
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, 1439: "Todos estes sacramentos são feitos de três elementos: nomeadamente, das coisas como matéria, das palavras como forma, e da pessoa do ministro que confere o sacramento com a intenção de fazer o que a Igreja faz. Se um destes estiver em falta, o sacramento não é efetuado".
E qual seria a forma? A forma são as palavras ditas no momento da consagração. Vejamos o que diz a Igreja Católica:
Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Cantate Domino, 1439:
"… a Santa Igreja romana, fundada na autoridade e doutrina dos Apóstolos Pedro e Paulo… Na consagração do corpo, usa esta forma de palavras: ISTO É O MEU CORPO; e na do sangue: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS"
Papa São Pio V, De Defectibus, capítulo 5, Parte 1:
"As palavras de consagração, que são a FORMA deste sacramento, são estas: ISTO É O MEU CORPO; e: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. Agora, se alguém remover ou alterar o que seja na FORMA da consagração do Corpo e Sangue, e nessa própria alteração das palavras a [nova] formulação falhar em significar a mesma coisa, ele não consagrará o sacramento".
Essas exatas palavras, proibidas de serem alteradas, aparecem em negrito em todos os Missais de altar romanos até o Concílio Vaticano II. O Missal também exige que o sacerdote sustenha o cálice até que todas essas palavras, exatamente dessa forma, sejam pronunciadas. O Papa São Pio V ensina que se qualquer uma dessas palavras forem alteradas em um mínimo detalhe, a Consagração não acontece. Tais palavras foram drasticamente alteradas na Novus Ordo, invalidando completamente a Consagração.
Primeiro, as palavras "mistério de fé" (mysterium fidei) foram removidas. O Papa Inocêncio III e o Cânon da Missa falam que tais palavras foram dadas pelo próprio Jesus Cristo:
Papa Inocêncio III, Cum Marthae circa, 29 de Novembro de 1202, em resposta a uma pergunta sobre a forma da Eucaristia e a inclusão do “mysterium fidei”: “Perguntas quem adicionou à forma das palavras que Cristo mesmo pronunciou quando transubstanciou o pão e o vinho em Seu Corpo e Sangue, aquilo no Cânon da Missa utilizado pela Igreja universal que nunca se leu escrito por nenhum dos Evangelistas… No Cânon da Missa, aparece aquela expressão ‘mysterium fidei’ interposta às Suas palavras… De certo, muitas são as coisas que vemos omitidas pelos Evangelistas tanto das palavras como das ações do Senhor, que, como se lê, os Apóstolos completaram com a palavra ou expressaram por ato… Logo, cremos que a forma das palavras, tal como se encontram no Cânon, os Apóstolos receberam de Cristo, e deles receberam os seus sucessores.”
Na Novus Ordo, a falsa-consagração se dá assim:
"Isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e POR TODOS para remissão dos pecados"
Mais uma mudança: a palavras "muitos" foi substituída por "todos" na parte "por todos para a remissão dos pecados". A palavra "muitos" também é nos dada pelo próprio Jesus Cristo em Mateus 26:28:
"Porque este é o meu sangue do novo Testamento, que será derramado por muitos para remissão de pecados"
Por que não todos? Porque não são todos que irão se salvar. O Catecismo do Concílio de Trento e Santo Afonso de Ligório explicam melhor que eu, é claro:
Catecismo do Concílio de Trento, Sobre a forma da Eucaristia, pág. 282:
"As palavras que se ajuntam ‘por vós e por muitos,’ foram tomadas parte de São Mateus, parte de São Lucas. A Santa Igreja, guiada pelo Espírito de Deus, coordenou-as numa só frase, para que exprimissem o fruto e a vantagem da Paixão. De facto, se considerarmos sua virtude, devemos reconhecer que o Salvador derramou Seu Sangue pela salvação de todos os homens. Se atendermos, porém, ao fruto real que os homens dele auferem, não nos custa compreender que sua eficácia não estende a todos, mas só a ‘muitos’ homens. Dizendo, pois, ‘por vós,’ Nosso Senhor tinha em vista, quer as pessoas presentes, quer os eleitos dentre os judeus, como o eram os Discípulos a quem falava, com excepção de Judas. No entanto, ao acrescentar ‘por muitos,’ queria aludir aos outros eleitos, fossem eles judeus ou gentios. HOUVE, POIS, MUITO ACERTO EM NÃO SE DIZER ‘POR TODOS,’ visto que o texto só alude aos frutos da Paixão, e esta sortiu efeito salutar unicamente para os escolhidos".
Santo Afonso de Ligório, Tratado sobre a Santa Eucaristia:
"As palavras por vós e por muitos são utilizadas para distinguir a virtude do Sangue de Cristo dos seus frutos: pois o Sangue de Nosso Salvador tem valor suficiente para salvar todos os homens, mas os seus frutos são aplicáveis apenas a um certo número e não a todos, e isto por culpa deles próprios…"
O que tudo isso significa? Que a Novus Ordo não é válida. Isso quer dizer que atender a essa falsa-missa é PECADO MORTAL, pois, além de outras coisas, como a Consagração não ocorre, você se torna um IDÓLATRA porque ali está apenas um pedaço de pão, e apenas um copo de vinho. E se mesmo com todas essas provas, você ainda está em dúvida, o Papa Inocêncio XI, no Decreto do Santo Ofício de 4 de Março de 1679 condena a ideia de Católicos receberem Sacramentos "prováveis". Mesmo que não fosse obviamente inválida, como é, só dela ser duvidosa já incorreria em erro. Foi por isso que Nossa Senhora foi à Fátima nos dar o recado de que a Igreja seria eclipsada, e que a Igreja Visível foi transferida para o Santo Rosário.
Então chega o "tradicionalista" e diz: "bom, eu não gosto do Concílio Vaticano II e por isso vou a uma das pouquíssimas missas tradicionais liberadas pelo Vaticano recentemente, afinal, lá a consagração ocorre". É aqui que começa a segunda parte da publicação: os falsos-padres
2) O novo rito de ordenação é inválido
Pra falsa-igreja, não bastaria instaurar uma falsa-missa, já que verdadeiros padres uma hora dariam um basta nisso. A solução é óbvia: falsos-padres!
"… toda oração no rito tradicional [de ordenação] que afirmava especificamente o papel essencial de um sacerdote como homem ordenado para oferecer o sacrifício propiciatório pelos vivos e pelos mortos foi eliminada [do novo rito de Paulo VI]. Na maioria dos casos, estas eram precisamente as orações eliminadas pelos reformadores protestantes, e quando não eram exatamente as mesmas, havia um claro paralelismo" (Michael Davies, The Order of Melchisedech, Harrison, NY: Roman Catholic Books, 1993, pág. 83)
O novo rito das santas ordens foi imposto pelo anti-papa Paulo VI em 18 de junho de 1968. Mas antes, vejamos o que a Igreja Católica diz sobre o Rito de Ordenação:
Papa Pio XII, Sacramentum Ordinis, 30 de Novembro de 1947: “Mas em relação à matéria e à forma na consagração de qualquer ordem, pela Nossa mesma suprema autoridade apostólica Nós decretamos e estabelecemos o seguinte: … Na ordenação de presbíteros, a matéria é a primeira imposição de mãos do bispo, que é feita em silêncio… Porém, a forma [da ordenação] consta das palavras do ‘Prefácio,’ das quais as seguintes são essenciais e, portanto, requeridas para a validez:
"Nós Vos pedimos, Pai Todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de presbíteros (Presbyterii dignitatem); renovai em seus corações o Espírito de santidade, para que (ut) recebam de Vós, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal em Vosso serviço, e que a sua vida seja exemplo para todos"
Vejamos agora as palavras no novo rito:
"Nós Vos pedimos, Pai todo-poderoso, constituí estes vossos servos na dignidade de presbíteros; renovai em seus corações o Espírito de santidade; obtenham, ó Deus, o segundo grau da Ordem sacerdotal que de Vós procede, e a sua vida seja exemplo para todos".
Consegue identificar a diferença? É pequena. Obviamente Satanás não colocaria Baphomet na fachada das Paróquias, muito menos deixaria à mostra uma intenção tão maligna de invalidar padres. A pequena palavra "ut", "para que", do latim, é removida, de forma que quebra a regra de Pio XII "Porém, a forma [da ordenação] consta das palavras do ‘Prefácio,’ das quais as seguintes são essenciais e, portanto, requeridas para a validez". Se isso não é o suficiente pra você, vamos ao maior problema do falso rito de ordenação: as cerimônias envolventes que foram eliminadas.
O Sacramento da Ordem foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, mas não como uma forma Sacramental específica, como o batismo, de modo que o significado e a relevância da forma das palavras na ordenação são dados pelos ritos e cerimônias que lhe são adjacentes. Em 1896, o Papa Leão XIII invalidou os ritos de ordenação feitas de acordo com os anglicanos:
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "... de Nossa própria iniciativa e conhecimento certo, pronunciamos e declaramos que as ordenações feitas de acordo com o rito Anglicano foram, e são, absolutamente nulas e totalmente inválidas".
Mas por quê? O que tinha de errado nessas ordenações?
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "Quando alguém faz um correto e sério uso da forma devida e da matéria requerida para efetuar ou conferir o sacramento, por esse mesmo facto, considera-se que ele faz o que a Igreja faz. Sobre este princípio se baseia a doutrina de que um sacramento se confere verdadeiramente pelo ministério de um herege ou um não-batizado [significando que uma pessoa não baptizada só pode conferir o sacramento do Batismo, mas não os outros sacramentos], desde que seja empregado o rito católico. Por outro lado, se o rito é alterado, com a intenção manifesta de introduzir outro rito não aprovado pela Igreja e de rejeitar o que a Igreja faz, e o que pela instituição de Cristo pertence à natureza do sacramento, então está claro que não só está em falta a intenção necessária ao sacramento, mas que a intenção é adversa e destrutiva para o sacramento".
O Papa diz aqui que, pro rito ser válido, a intenção de fazer o que a Igreja Católica faz deve estar presente, mas, se o rito é alterado com a intenção de introduzir outro rito não aprovado pela Igreja, essa intenção não está só em falta, como é adversa e destrutiva ao Sacramento. Mas que alterações seriam essas?
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "Pois, pondo de lado as outras razões que mostram que isto é insuficiente para a intenção no rito anglicano, que para todos seja suficiente este argumento: por eles foi deliberadamente eliminado tudo o que estabelece a dignidade e o ofício do sacerdócio no rito católico. Por conseguinte, esta forma não pode considerar-se apta ou suficiente para o sacramento, uma vez que omite o que em essência deve significar"
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "Portanto sucede que, como o sacramento da Ordem e o verdadeiro sacerdotium [sacerdócio sacrificador] de Cristo foi completamente eliminado do rito anglicano, e dado que o sacerdotium [sacerdócio] não é de maneira alguma conferido verdadeira e validamente na consagração episcopal do mesmo rito, pela mesma razão, portanto, o episcopado de forma nenhuma pode ser conferido verdadeira e validamente por este; e isto sobretudo porque está entre os primeiros deveres do episcopado a ordenação dos ministros para a Santa Eucaristia e o sacrifício"
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "Estando plenamente conscientes da conexão necessária entre a fé e o culto, entre ‘a lei da crença e a lei da oração,’ sob o pretexto de regressar à forma primitiva, eles corromperam de várias maneiras a ordem litúrgica para moldá-la aos erros dos reformadores. Por esta razão, em todo o ordinal, não só não há menção alguma do sacrifício, da consagração, do sacerdotium [sacerdócio sacrificador], que seja clara, mas, como já declaramos, todo rastro destas coisas, que estavam nas orações do rito romano e que não foram rejeitadas por completo, foi deliberadamente amputado e suprimido. Desta maneira, o caráter natural ― ou o espírito, como é chamado ― do ordinal manifesta-se claramente. Portanto, se, corrompido em sua origem, este é totalmente insuficiente para conferir as Ordens, é impossível que no decorrer do tempo possa tornar-se suficiente, visto que nenhuma mudança chegou a tomar lugar"
Resumindo: o que invalida o rito anglicano é a remoção sistemática de toda referência ao Sacrifício na Missa, à consagração e ao verdadeiro sacerdotium. Isso invalida um rito, e isso nas palavras do Papa Leão XIII. Pois foi EXATAMENTE ISSO O QUE PAULO VI FEZ NO NOVO RITO DE ORDENAÇÃO.
"Tal como ficou claro na seção anterior, toda oração no rito tradicional [de ordenação] que afirmava expressamente o papel essencial de um sacerdote como homem ordenado para oferecer o sacrifício propiciatório pelos vivos e pelos os mortos foi eliminada [do novo rito de Paulo VI]. Na maioria dos casos, estas eram precisamente as orações eliminadas pelos reformadores protestantes, e quando não eram exatamente as mesmas, havia um claro paralelismo". (Michael Davies, The Order of Melchisedech, página 89)
"… no Novo Rito de Ordenação, não há nenhuma oração obrigatória que manifeste claramente que a essência do sacerdócio católico é a investidura dos poderes para oferecer o sacrifício da Missa e de absolver os pecados dos homens, e que o sacramento imprime um carácter que diferencia o sacerdote de um leigo comum, não em grau apenas, mas em essência... Não há nesse nem uma palavra que seja incompatível com a crença protestante". (Michael Davies, The Order of Melchisedech, página XIX)
Vejamos mais a fundo essas diferenças. No rito original, o Bispo dirige as seguintes palavras aos ordinandos:
"O sacerdote, pois, deve sacrificar, benzer, presidir, pregar e baptizar"
Isso foi ABOLIDO no novo rito. O novo rito também ELIMINA as seguintes palavras:
"Que nos digneis chamar à unidade da Igreja, a todos os que estão alheios a Ela, para iluminar todos os infiéis com a luz do Evangelho"
O Bispo também entoa o Veni Creator Spiritus. Enquanto unge cada sacerdote, diz:
"Dignai-vos, Senhor, consagrar e santificar estas mãos por esta unção e por nossa bênção. A fim de que tudo que elas benzerem seja bento, e tudo que elas consagrarem seja consagrado e santificado, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Isso também foi ELIMINADO no novo rito. É tão importante que é até mencionada por Pio XII:
Papa Pio XII, Mediator Dei, #43, 20 de Novembro de 1947: "Além disso, como já dissemos, somente estes [os sacerdotes] são marcados com caráter indelével que os ‘configura’ ao sacerdócio de Cristo e somente as suas mãos são consagradas ‘para que seja abençoado tudo o que abençoam e tudo o que consagram seja consagrado e santificado em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo"
Pouco depois dessa oração importantíssima e eliminada no novo rito, o bispo diz o seguinte a cada ordenando:
"Recebe o poder de oferecer a Deus o sacrifício e de celebrar Missas, tanto pelos vivos como pelos mortos. Em nome do Senhor"
Essa parte irremovível foi REMOVIDA no Novo Rito. Continuando o rito tradicional, os novos sacerdotes concelebram uma Missa com o Bispo e ajoelham-se diante do Bispo, que impõe suas mãos sobre a cabeça de cada um dizendo:
"Recebe o Espírito Santo; a quem perdoares os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e a quem os retiveres, ser-lhes-ão retidos"
A cerimônia e tais palavras também são REMOVIDAS no novo rito. Também deveria dizer o Bispo, segundo o Rito tradicional:
"… os novos sacerdotes então prometem obediência ao seu bispo, que lhes ‘admoesta’ a terem em conta que o oferecimento da Santa Missa não está isento de riscos, e que devem aprender com outros sacerdotes experimentados tudo o que seja necessário, antes de empreenderem essa responsabilidade tão perigosa"
PALAVRAS REMOVIDAS NO NOVO RITO
Antes do final da Missa, deveria o Bispo dizer:
"Que a bênção do Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo, desça sobre vós, e os faça bem-aventurados na ordem sacerdotal, permitindo-vos oferecer sacrifícios propiciatórios a Deus Todo-poderoso pelos pecados do povo".
PALAVRAS REMOVIDAS NO NOVO RITO
De novo, as palavras de Papa Leão XIII:
Papa Leão XIII, Apostolicae curae, 13 de Setembro de 1896: "Por esta razão, em todo o ordinal, não só não há menção alguma do sacrifício, da consagração, do sacerdotium [sacerdócio sacrificador], que seja clara, mas, como já declaramos, todo rastro destas coisas, que estavam nas orações do rito romano e que não foram rejeitadas por completo, foi deliberadamente amputado e suprimido. Desta maneira, o carácter natural ― ou o espírito, como é chamado ― do ordinal se manifesta claramente. Portanto, se, corrompido em sua origem, este é totalmente insuficiente para conferir as Ordens, é impossível que no decorrer do tempo possa tornar-se suficiente, visto que nenhuma mudança chegou a tomar lugar"
Conclusão: O novo rito de 1969 é COMPLETAMENTE INVÁLIDO. Estamos diante de FALSOS-PADRES, FALSOS-BISPOS, FALSOS-CARDEAIS, FALSOS-PAPAS E UMA FALSA-IGREJA. A Igreja Católica visível foi transferida para o Santo Rosário exatamente por isso!
Existe a possibilidade de você encontrar padres ordenados validamente ainda hoje, mas pra ser válido ele ainda deve negar os últimos seis anti-papas e a falsa-igreja do Concílio Vaticano II, ou então ele está em comunhão com hereges e ainda é idólatra por aceitar os falsos-santos da falsa-igreja, como o "são" João Paulo II, que de santo nada tem. REZE O SANTO ROSÁRIO TODOS OS DIAS. ESSA É A GRANDE APOSTASIA DO FIM DOS TEMPOS.
Pra terminar, algumas fotos diabólicas de falsas-missas, feitas por falsos-padres da falsa-igreja:
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